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Teoria da Trofobiose

Teoria da Trofobiose


A Teoria da Trofobiose diz que uma planta desequilibrada nutricionalmente torna-se mais suscetível a pragas e patógenos. A adubação mineral e o uso de agrotóxicos provocam inibição na síntese de proteínas, causando acúmulo de nitrogênio e aminoácidos livres no suco celular e na seiva da planta, alimento que pragas e patógenos utilizarão para se proliferar.


A Agricultura Convencional


A Agricultura convencional praticada nos dias de hoje visa, acima de tudo, produção, deixando em segundo plano a preocupação com a conservação do Meio Ambiente e a qualidade nutricional dos alimentos. Ao melhorar geneticamente uma planta para que ela produza mais, pode-se estar reduzindo sua resistência a pragas e doenças, pois sua energia é desviada da parte vegetativa para a reprodutiva. Substâncias indesejáveis, como alcalóides, que dão sabor amargo aos alimentos são eliminados. Além disso, as plantações ficam sem variabilidade genética. Assim, essas plantas tornam-se mais vulneráveis a pragas e doenças. As plantas escolhidas para o melhoramento geralmente são as que melhor respondem à adubação mineral, tornando necessária a aplicação freqüente de fertilizantes solúveis, ocasionando desequilíbrio mineral no solo. Um outro problema que geralmente ocorre com as plantas melhoradas, é que quando são híbridas, o agricultor não consegue reproduzi-las em sua propriedade e precisa sempre comprar as sementes da empresa que as produz.


O sistema de monocultura favorece o aparecimento de pragas, doenças e ervas invasoras, fazendo com que o agricultor tenha que utilizar agrotóxicos para conseguir produzir. Esse sistema também provoca rápida perda de fertilidade do solo, pois facilita a erosão, reduz a atividade biológica e esgota a reserva de alguns nutrientes. Os insumos agrícolas utilizados são na sua maioria derivados direta ou indiretamente do petróleo, que resultam num alto custo energético para sua obtenção, ocasionando um balanço energético negativo, ou seja, a energia produzida pela cultura é menor que a energia gasta para sua produção. Assim sendo, o agricultor está sempre dependendo das grandes empresas, seja para comprar sementes, fertilizantes, inseticidas, herbicidas, etc. e quem acaba por ficar com a maior parte (40% a 80%) do lucro são elas.


Na produção animal também ocorrem os mesmos problemas. Os animais são vistos como mini indústrias de produção de alimentos, não como seres vivos, e sofrem maus tratos pelos produtores. Ficam confinados em locais minúsculos, às vezes no escuro, alguns são alimentados à força, ou são mutilados.


Os animais também recebem hormônios para crescerem e engordarem mais rápido, produzirem mais leite, etc. e tomam antibióticos em grandes quantidades. Isso tudo afeta a qualidade dos alimentos obtidos, que podem conter resíduos dessas substâncias e prejudicar a saúde de quem os consome que diz que é "um método de agricultura que visa o estabelecimento de sistemas agrícolas ecologicamente equilibrados e estáveis, economicamente produtivos em grande, média e pequena escalas, de elevada eficiência quanto à utilização dos recursos naturais de produção e socialmente bem estruturados, que resultem em alimentos saudáveis, de elevado valor nutritivo e livres de resíduos tóxicos, e em outros produtos agrícolas de qualidade superior, produzidos em total harmonia com a natureza e com as reais necessidades da humanidade" (Paschoal, 1990). O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, 1980) define Agricultura Orgânica como sendo "um sistema de produção que evita ou exclui amplamente o uso de fertilizantes, agrotóxicos, reguladores de crescimento e aditivos de rações animais, elaborados sinteticamente. Tanto quanto possível, os sistemas agrícolas orgânicos dependem de rotações de culturas, de restos de culturas, estercos animais, de leguminosas, adubos verdes e resíduos orgânicos de fora das fazendas, bem como de cultivo mecânico, rochas e minerais e aspectos de controle biológico de pragas e patógenos, para manter a produtividade e a estrutura do solo, fornecer nutrientes para as plantas e controlar insetos, ervas invasoras e outros organismos daninhos". A base para o sucesso do sistema orgânico é um solo sadio, bem estruturado, fértil (macro e micronutrientes disponíveis às plantas em quantidades equilibradas), com bom teor de húmus, água e ar e boa atividade biológica, pois é o solo e não o adubo que deve nutrir a planta. O solo deve estar sempre coberto para evitar erosão.


No sistema de produção orgânica utilizam-se o cultivo múltiplo e a rotação de culturas, pois isso torna a cultura menos suscetível a pragas e patógenos e dificulta o aparecimento de plantas invasoras, devido à diversidade dos organismos do agroecossistema. É preferível para o agricultor, quando possível, utilizar variedades para o cultivo, pois assim torna-se viável a produção de sementes na propriedade, e não há dependência de empresas para sua compra, como ocorre com híbridos. O controle de ervas invasoras, pragas e doenças é feito através de controle biológico, com solarização, criação e soltura de inimigos naturais, armadilhas e agrotóxicos naturais. Deve-se utilizar de forma adequada máquinas e implementos agrícolas para não danificar a estrutura e a vida do solo. A integração da agricultura com a criação animal na propriedade é de extrema importância, pois o esterco pode ser transformado em composto, muito importante para a agricultura orgânica. Os animais devem preferencialmente receber ração produzida na própria fazenda, ter instalações adequadas e pastejar livremente. Devem ser tratados com homeopatia, aromaterapia, fitoterapia e imunização. A agricultura orgânica visa também o bem estar do agricultor, a preservação da sociedade rural e costumes e a auto-suficiência do pequeno agricultor. O sistema orgânico requer mais mão de obra e mais cara, mas a não utilização de insumos como fertilizantes nitrogenados (os mais caros), agrotóxicos, etc., o maior valor dos produtos orgânicos no mercado e algumas vezes maior produção que no sistema convencional fazem com que o lucro de um produtor orgânico seja igual ou maior que de um convencional.


Os problemas dos agrotóxicos e fertilizantes solúveis


Os fertilizante solúveis de um determinado ponto de vista são bons, pois são de fácil aplicação, as plantas apresentam rápida resposta a eles e produzem mais e a área cultivada pode ser reduzida. Mas na verdade existem muito mais desvantagens que vantagens no uso desse tipo de insumo. Eles provocam perda de fertilidade do solo, pois causam acidificação, mobilização de elementos tóxicos, imobilização de nutrientes, mineralização e redução rápida da matéria orgânica, destruição da bioestrutura e aumento da erosão. Ocorrem também desequilíbrios minerais no solo, pois as adubações e calagens são feitas com NPK e calcário respectivamente, ocorrendo desequilíbrio com os micronutrientes. Assim, ocorrem desequilíbrios na bioquímica das plantas. Os alimentos obtidos têm pior qualidade nutricional e biológica, ou seja, são carentes em determinadas vitaminas, minerais, aminoácidos essenciais e substâncias que prolongam a vida de "prateleira" dos produtos. Sem contar que ocorre excesso de água e de nitratos, oxalatos, etc., que são substâncias tóxicas. Os nitratos são convertidos pelos animais em nitrosaminas, que são cancerígenas. A aplicação desses fertilizantes deve ser constante, pois exatamente por serem solúveis (principalmente os nitratos e fosfatos), são rapidamente "varridos" do solo pela chuva, e as conseqüências disso são poluição e eutrofização das águas. Como a grande maioria das terras cultivadas possuem sistema de monocultura e recebem adubações minerais, necessitam da aplicação constante também de agrotóxicos. As conseqüências disso são muito parecidas com as da adubação mineral, mas com agravantes: mortalidade dos aplicadores devido ao seu nível precário de conhecimentos técnicos; os agrotóxicos podem muitas vezes matar insetos polinizadores, prejudicando a produção, e também os inimigos naturais das pragas e patógenos, fazendo com que ocorra seu ressurgimento em maior quantidade, tornando os prejuízos ainda maiores; podem também causar o aparecimento de outra praga, antes secundária e também quebra da cadeia alimentar; podem gerar resistência na população das pragas; os agrotóxicos persistentes ou com metais pesados vão se acumulando ao longo da cadeia alimentar, sofrendo magnificação biológica; alimentos por nós ingeridos podem ter resíduos, prejudicando nossa saúde. Além destas conseqüências da utilização de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, existem outras de cunho econômico e social, como os altos gastos e a dependência das grandes indústrias com a necessidade de repetidas aplicações e o balanço energético negativo devido às grandes quantidades de insumos utilizados.


O que um alimento transgênico pode fazer com sua saúde?


Essa é uma questão muito interessante que os cientistas ainda não tem um parecer definitivo, mas vale a pena refletir sobre uma reportagem de 2008, exposta por diversos meios de comunicação sérios como O Estado de São Paulo: "Milho transgênico tem efeito nocivo em ratos"


Em entrevista ao jornal britânico The Independent, o pesquisador Michael Antoniu, do Guy´s Hospital Medical School, classificou os dados como "muito preocupantes do ponto de vista médico" São Paulo - Em reportagem publicada neste domingo, o jornal britânico The Independent revelou resultados de um experimento segundo o qual uma variedade de milho transgênico da Monsanto produziu efeitos nocivos sobre a saúde de ratos. Citando um relatório "secreto" de 1.139 páginas, o texto diz que animais alimentados com o milho geneticamente modificado apresentaram alterações no sangue e rins menores, em comparação a animais alimentados com milho convencional. Os resultados, segundo o jornal, colocam em dúvida a segurança do milho transgênico para alimentação humana. Os dados referem-se a uma variedade específica, chamada MON 863, que está nesse momento sendo avaliada para liberação comercial na União Européia. As plantas carregam em seu DNA o gene de uma bactéria que as torna resistentes ao ataque de lagartas. Em entrevista ao jornal britânico, o pesquisador Michael Antoniu, do Guy´s Hospital Medical School, classificou os dados como "muito preocupantes do ponto de vista médico". A Monsanto, em resposta, disse que o estudo não é confidencial e que os resultados foram submetidos às agências reguladoras européias como parte do pedido de liberação comercial do produto. A variedade, segundo a empresa, foi aprovada pela Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA), que considerou "improvável que haja quaisquer reações adversas na saúde humana e animal e ao meio ambiente no contexto do seu uso proposto". O estudo, segundo o gerente de biotecnologia e sementes da Monsanto no Brasil, Geraldo Berger, foi encomendado pela empresa ao laboratório de toxicologia Covance, no EUA, em 2002. Levou 90 dias e foi feito com camundongos, e não ratos, como escreveu o Independent. "Não são resultados negativos. Alguns parâmetros apresentaram diferença significativa entre os animais com dieta transgênica e convencional. Porém, nada fora dos padrões normais", disse Berger. "Não há efeito sobre a segurança do produto". Especialistas brasileiros em biotecnologia preferiram não comentar o caso sem ver a íntegra do estudo. A Monsanto, segundo Berger, não tem interesse em comercializar a variedade MON 863 no Brasil porque o tipo de lagarta ao qual ela é resistente (diabrótica, que ataca as raízes) não é uma praga significativa no País. O produto, segundo a empresa, é cultivado desde 2003 nos EUA e Canadá e já foi aprovado para consumo no Japão, Coréia, Taiwan, Filipinas, Rússia e México. Uma outra variedade, MON 810, aguarda parecer da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para liberação no Brasil. A CTNBio, que teve sua composição e atuação alteradas pela nova Lei de Biossegurança, em março, está com suas atividades paralisadas, aguardando regulamentação das normas. "


Por que os alimentos transgênicos não vão acabar com a fome no mundo


O problema da fome no mundo certamente não ocorre por falta de produção de alimentos, mas sim devido a causas sócio-econômicas. Acontece que a maior parte da riqueza, especialmente nos países pouco desenvolvidos (onde ocorre a maior parte do problema), está concentrada nas mãos de uma minoria, assim os que podem comprar comida o fazem, mas os que não têm condições para isso passam fome. Se a questão fosse acabar com a fome, haveria maior preocupação no transporte, armazenamento, enfim, cuidados pós-colheita em geral, e assim não seriam perdidos tantos alimentos. Além disso o desperdício de comida causado por restaurantes e por nós mesmos é muito alto! Outro fator é a padronização dos produtos para comercialização, que também faz com que parte da produção, que não obedece esse critérios (produtos feios, pequenos ou grandes demais, manchados, etc.) seja perdida. Quem passa fome não se importa com tamanho ou cor de um alimento. Além disso existem ainda os “excedentes de produção” que costumam ocorrer, e ao invés de se fazerem doações desses alimentos, os deixam estragar, como já aconteceu há pouco tempo com a soja, que teve "excedente" de produção e empresas pagaram para ela não entrar no mercado, porque se entrasse seu preço cairia. Então por quê não pagar para distribuí-la a quem não tem o que comer? Isso mostra que as grandes empresas, na verdade, não querem alimentar os famintos, mas sim vender sementes transgênicas usando a fome no mundo como desculpa. Além disso existe o aumento da dependência do produtor, que passa a ser um "fantoche" da empresa, pois precisa estar sempre comprando suas sementes, porque elas não podem ser reproduzidas a partir do que foi plantado - pagando um preço alto. Como se não bastasse este tipo de cultura geralmente está associada ao uso de produtos químicos produzidos pela mesma empresa. Enquanto que nos E.U.A. existe um número excessivo de obesos e na Europa inúmeras toneladas de alimentos são destruídos a fim de manter preços estáveis, em todo o mundo (principalmente na África) milhões de pessoas morrem de fome por motivos puramente lucristas (guerras nos países pobres geram elevados lucros aos países fabricantes de armas que coincidentemente são os mesmos que fornecem “ajuda” alimentar – curioso não?!). E mesmo que se considere que a produção alimentar deverá aumentar para aliviar a fome mundial, então porque não são produzidas sementes com capacidade de crescer em solos pobres, com maior conteúdo protéico por hectare, sem necessidade de fertilizantes, pesticidas, regas ou maquinaria cara, com características baratas e próprias para alimentar pessoas ? O que se observa nas variedades já patenteadas é precisamente o oposto: as sementes requerem solos de alta qualidade, grandes investimentos em maquinaria e defensivos e por vezes apresentam uma produtividade mais baixa, em relação às variedades tradicionais. Podemos citar alguns exemplos recentes que demonstram a insegurança com que o assunto vem sendo tratado no meio científico. O pesquisador alemão Hans-Hinrich Kattz divulgou, recentemente, o registro da primeira transferência genética conhecida entre uma planta geneticamente alterada e outros seres, no caso, fungos e bactérias. A informação foi divulgada pelo Greenpeace e pela televisão alemã. Segundo Kaatz, uma seqüência de DNA geneticamente alterada de canola foi encontrada no material genético de bactérias e fungos que estavam no intestino de uma abelha. A abelha teria se alimentado do pólen da canola geneticamente alterada. O pesquisador Kattz, da Universidade de Jena, fez testes durante os últimos três anos com abelhas em campos experimentais de canola transgênica, na Saxônia, Alemanha. O campo de testes foi desenvolvido pela AgrEvo. Kattz construiu redes no campo de testes e permitiu que as abelhas voassem livremente entre as redes. Estas abelhas eram, mais tarde, capturadas, e o pólen de canola encontrado nas patas das abelhas era colhido para alimentar abelhas jovens dentro do laboratório. Depois, estas abelhas criadas em laboratório tiveram seus intestinos retirados e os microorganismos existentes em seu interior analisados. Foi neste material que as bactérias com DNA alterado foram encontradas, conta Augusto Freire, gerente de negócios da Genetic ID. Segundo ele, a descoberta do professor Kattz foi importante porque provou que uma seqüência de DNA geneticamente alterada pode ser transferida para outro organismo que não seja planta. O problema é que não se sabe o que pode acontecer a partir desta transferência de material transgênico, disse. Freire afirmou que, como as bactérias apresentam um caráter de fácil mutação genética, pode ser que esta transferência de genes mude seu comportamento. Ela pode alterar a digestão das abelhas, por exemplo disse. Já houve uma desordem genética que não teria acontecido naturalmente. Segundo ele, os biotecnologistas têm uma visão muito linear do processo de alteração genética mas não levam em conta que o gene alterado em uma planta, por exemplo, pode interagir com outros seres vivos e mesmo com o meio ambiente e provocar conseqüências ainda não previsíveis. Um outro caso envolvendo abelhas e transgênicos assustou os britânicos recentemente. Pólen geneticamente modificado foi encontrado em mel produzido em locais próximos a campos experimentais de transgênicos. A descoberta foi divulgada pela organização ecológica Friends of the Earth (Amigos da Terra) que reivindicou a suspensão imediata de testes com safras de canola e milho geneticamente modificados feitos ao ar livre. Os testes foram realizados pelo cientista Andreas Heissenberger, da Agência Federal de Meio Ambiente da Áustria. Os criadores de abelhas que possuem colméias próximas a campos de testes foram advertidos para que retirassem suas abelhas das imediações. Os criadores se queixaram de não terem sido avisados sobre a vizinhança e a Associação dos Criadores de Abelhas da Inglaterra - que representa 350 produtores em todo o país - quis compensação pela perda de renda provocada pela mudança das colméias. O mais importante é que agora temos evidências de que as culturas transgênicas podem contaminar o mel, disse Pete Riley, da Friends of Earth. Baseado nesses fatos, é evidente que o verdadeiro objetivo das empresas não é o de criar vias para a solução da fome no mundo, pois a falta de alimentos (seu slogan principal) não está relacionada com baixa produtividade, mas sim com a obtenção de lucros às custas da pobreza mundial. As pessoas são facilmente corrompidas pelas falsas idéias que as empresas passam. Sempre fazem papel de “salvadores”, dizendo que querem ajudar as pessoas, acabar com a fome, produzir alimentos mais saudáveis, remédios, plantas resistentes que não precisam de inseticida, etc. Elas conseguem convencer o povo porque sabem falar (ou enganar) bem. Ninguém repara na omissão de muitas informações importantíssimas: as conseqüências para o ambiente, para a nossa própria saúde e para o produtor, como já foi demonstrado. Não se sabe ao certo o impacto que organismos transgênicos podem causar ao ambiente e à saúde humana a longo prazo. No entanto as empresas de biotecnologia contestam (ou preferem ignorar) informações, como é o caso da Monsanto. Phil Angell, diretor de comunicações da Monsanto disse ao New York Times que “não é a Monsanto que tem que se preocupar com a segurança dos seus produtos alimentares. O nosso interesse é vender o mais possível. Verificar a segurança é com o F.D.A.” – tire as suas conclusões. Não se sabe dos perigos ou não se quer deixar saber... Já houve casos de culturas transgênicas invadirem culturas vizinhas, contaminando-as e fazendo o produtor ter sérios problemas com isso, afinal ele não paga a patente para plantar essa cultura. Outra preocupação é a de que esse tipo de cultura cruze com outras espécies originando super plantas daninhas, cujo controle se tornaria extremamente difícil. Podem também induzir o surgimento de super vírus, patógenos e pragas, resistentes ao gene introduzido. Num estudo recente, oncologistas suecos estabeleceram uma relação significativa entre o glifosato (princípio ativo do herbicida RoundUp, comercializado pela Monsanto) e uma forma de câncer humano: o linfoma de não Hodgkin. Será isto relevante para as culturas resistentes a doses cada vez maiores deste herbicida? Assim, pode-se concluir que não é preciso criar super plantas para suprir a demanda de alimentos no mundo, mas sim fazer o possível para reduzir cada vez mais as diferenças sociais, que são o verdadeiro motivo da existência da fome e também que criar organismos transgênicos para resolver algum problema é como “despir um santo para vestir outro”, ou seja, para resolver um problema, cria-se outro.